CRÍTICA | O Lugar Onde Tudo Termina
https://sempre-cinema.blogspot.com/2013/06/critica-o-lugar-onde-tudo-termina.html
Ficha Técnica:
Lançamento: 21 de junho de 2013
Duração: 2h 20min;
Dirigido por: Derek Cianfrance;
Com: Ryan Gosling, Bradley Cooper, Eva Mendes;
Gênero: Suspense , Drama;
Nacionalidade: EUA.
Sinopse:
Luke (Ryan Gosling) é um motociclista misterioso, que pilota dentro de globos da morte para um circo itinerante. Quando descobre que sua ex-namorada, Romina (Eva Mendes), teve um filho seu, ele tenta se reaproximar dela. Sua intenção é mostrar-se um pai capaz de sustentar o filho e, para isso, Luke decide participar de uma série de roubos a bancos. O problema é que Luke não consegue reprimir seu lado violento, o que lhe traz problemas não apenas com Romina mas também com Robin (Ben Mendelsohn), seu parceiro de assaltos. Apesar dos vários problemas inesperados que surgem, ainda assim Luke resolve realizar sozinho um assalto a banco. Perseguido pela polícia, ele vira alvo de Avery Cross (Bradley Cooper), um policial que cumpria sua rotina fazendo a ronda diária.
Trailer:
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Crítica da Imprensa:
Rolling Stone: O diretor Cianfrance mostra ambição: as histórias aqui são interligadas, englobando décadas. É uma montanha-russa emocional que ameaça sair dos trilhos – e realmente sai. Ryan Gosling está fenomenal como Luke, motociclista errante que desafia a vida no Globo da Morte. Em uma parada em uma cidadezinha de Nova York, se reconecta com Romina (Eva Mendes), um antigo caso passageiro e mãe do filho recém-nascido. Ele quer ser respeitável junto à nova família, mas a vida sai do rumo quando começa a roubar bancos usando a habilidade de motoqueiro. Entra em cena Avery (Bradley Cooper), um policial ambicioso também com problemas familiares. O filme salta 15 anos no tempo e mostra os filhos de Luke e Avery se conectando através dos pecados do passado dos pais problemáticos. Cianfrance arrisca demais e acaba perdendo o alvo, mas no final o filme fica na memória.
Adoro Cinema: É a partir de Luke, Ryan Gosling, que acontece toda a história base do longa-metragem, apesar do personagem nem sempre estar em cena. Tudo começa quando o motoqueiro, que trabalha no globo da morte de um circo itinerante, descobre que um caso de um ano atrás resultou em um filho que ele, até então, desconhecia. Impulsionado pelo senso de responsabilidade por ser pai, ele larga o emprego e busca algum meio de conseguir manter Romina (Eva Mendes) e a criança. Problema nº 1: ela vive com outro cara, que topou assumir a paternidade da criança. Problema nº 2: ele não consegue emprego. A saída? Assaltar bancos.
New York Times: Cianfrance articula [sua história] com ousadia e, às vezes, com uma impressionante visão artística. Mas ele vai longe demais: essa história contada em três partes, diluída em quase duas horas e meia, representa um triunfo de imaginação, e um fracasso em economia narrativa.